quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Mensagem Pastoral: “Reconstruindo os muros, derrubando as muralhas e buscando a gloria do Senhor”.



Texto: Neemias 2.17- “Então lhes disse: Bem vedes vós a miséria em que estamos que Jerusalém está assolada e as suas portas tem sido queimadas, vinde, pois, e reedifiquemos os muros de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio”.

INTRODUÇÃO:

            Neemias estava na cidade de Susã em meados dos anos 445 a.C. depois da saída do povo do exilio. Seu trabalho era como copeiro do rei Artaxerxes. Sua história toma destaque e começa a se desenvolver a partir do momento que ele recebe a visita de um de seus irmãos (Hanani), que vindo de Jerusalém trás noticias de como estava Jerusalém sua cidade, que um dia foi tão extraordinário, e agora só restavam entulhos, muros rachados e pedras deslocadas.  A situação da cidade era totalmente desoladora. Ao lermos o texto sagrado observamos que ao receber tal noticia Neemias ficou desesperado e passou muitos dias tristes a ponto de ser observado pelo rei, que vendo sua tristeza ouviu seu pedido e prometeu enviá-lo para reconstruir os muros da cidade de Jerusalém. Em nossos dias estamos vendo tanta turbulência, desespero e insegurança. Restando-nos depositar nossa total confiança no Senhor nosso Deus para obtermos respostas e vitória para seguirmos em frente. Neemias estava no conforto do palácio, e seria mais cômodo para ele continuar sua vida confortável, ao invés de se envolver com uma causa que aos olhos humanos era difícil de ser revertida. A reconstrução dos muros daquela cidade não seria tarefa fácil, e talvez fosse melhor não se envolver. Mas não. Neemias preferiu seguir o que estava em seu coração e foi em busca de sua felicidade e de seus irmãos, não quis ser egoísta e ficar em uma situação confortável no palácio.  Sabemos que quando muitos estão sofrendo, perdidos e sem perspectivas, não podemos ser indiferentes, olhando apenas para nossa condição pessoal e nos esquecendo das pessoas ao nosso redor. Sabemos que as emoções não representam um fim em si mesmo, senão um recomeço, um processo longo que requer esforço para acontecer tão esperada mudança.

Ao vermos a historia desse homem de Deus (Neemias), podemos tirar algumas lições importantes para nossa vida:

Neemias tinha um coração cheio de empatia. Não apenas chorou, mas também orou e jejuou (Neemias 1.4-5); ele sabia que a causa não seria de fácil solução e por isso precisava da total dependência de Deus. Para ele a realidade natural era resultado de fatores espirituais. O povo pecou e por esse motivo estavam sofrendo as consequências;





2ª – Neemias sabia que sem a intervenção divina sua jornada não teria sucesso, por isso que ele começou contando tudo a Deus e confessando pecados;
3ª – Mesmo com todas as dificuldades, e mediante os momentos de oração, Neemias entregou tudo nas mãos de Deus e continuou seu trabalho de copeiro perante o rei Artaxerxes. A oração não deve ser um ponto final, ela tem que ser de imediato uma das providencias a serem tomadas nas dificuldades surgidas em nossa caminhada. Foi isso que Neemias fez orar;
4ª – Depois de terminada a sua oração, Neemias tomou a iniciativa de pedir permissão ao rei para ausentar-se por alguns dias para reconstruir os muros de sua cidade;
5ª – A visão de Neemias foi além da crise, ele partiu para exercer um projeto audacioso, talvez uma loucura aos olhos de seus inimigos, Sambalate, Jasen  e Tobias, mais aos olhos de quem tem Deus nenhum projeto é falível;
6 – Conclusão:
Quais exemplos mais se podem tirar desse extraordinário homem de Deus? É que não podemos resolver nada sem a oração. A oração é a chave de toda vitória, e Neemias tomou como sua primeira iniciativa orar e confessar pecados perante Deus. Aprendemos também que nossos sonhos projetos e aspirações devem estar em total dependência de Deus. Sem Ele todos os projetos são vazios. Aqueles que começarem qualquer projeto ou obra sem a oração serão responsáveis pelo seu fracasso também. Chegou o tempo de restauração dos muros de nossa cidade, o nosso templo, o nosso corpo, (I Co 3.16,17; 6.19,20).  Busquemos ao Senhor e reconstruamos os muros, e quebremos as muralhas que impedem a glória de Deus agir em nossa vida.  Assim teremos, verdadeiramente,  um ano novo feliz e próspero. 

No amor de Jesus Cristo,                                                                                                                               Pastor Manassés Santos

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Faça tudo, mas não peque

Foto: pixabay.com
Apesar de ser um homem íntegro, reto e temente a Deus, Jó foi atingido por terríveis calamidades que destruíram seus filhos, seus bens e sua saúde. Ele ficou angustiado, chorou e lamentou, mas “em tudo isto Jó não pecou nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.26).
Diante das situações que nos surpreendem e afligem, quais são as nossas reações? Geralmente, o dia da provação é também o dia da tentação, embora estas coisas sejam distintas.
Quando tudo dá errado, o indivíduo pode se sentir tentado a usar a circunstância como desculpa para o pecado, como quem diz: “Já que Deus permitiu isso, então vou pecar”. “Já que fiz do jeito certo e deu errado, agora farei do jeito errado”.
José do Egito poderia pensar assim, depois de tantas experiências ruins, e aceitar a proposta da mulher de Potifar, mas não aceitou.
Daniel, sendo levado preso para a Babilônia, poderia ter se entregado aos prazeres do palácio, mas não se entregou.
Não pecar deve ser uma das nossas principais preocupações, muito mais do que ganhar, lucrar ou conquistar. Não pecar é o limite para nossas ações e palavras.
Paulo escreveu: “Irai-vos, e não pequeis” (Efésios 4.26). Será que podemos parafrasear o apóstolo? Façam amizades, mas não pequem. Namorem, mas não pequem. Divirtam-se, mas não pequem. Participem das redes sociais, mas não pequem.
Pecado é tudo aquilo que contraria a vontade de Deus. Se este conceito for muito difícil pra você, comece evitando o que a sua consciência rejeita, o que os seus pais proíbem e aquilo que os seus líderes reprovam.
Jesus foi tentado de todas as formas, mas não pecou (Hb 4.15). Ele é o nosso exemplo. Ser cristão é ser imitador de Cristo. Não somos perfeitos, mas a vida cristã é um processo de aperfeiçoamento, cujo resultado só será pleno quando entrarmos na glória celestial. Enquanto estamos aqui, precisamos viver engajados neste propósito de não pecar, embora nem sempre consigamos.
O que não pode acontecer é a inversão deste raciocínio, fazendo-se do pecado um modo de viver.
Não pecar é um alvo tão importante, que deveríamos buscá-lo a todo custo:
“Ainda não resististes até o sangue, combatendo contra o pecado” (Hebreus 12.4).
Nenhum de nós pode dizer que nunca pecou. Nem sobre Jó podemos afirmar tal coisa. Pecamos muitas vezes, mas existem pecados que podemos evitar. Deveríamos evitar todos eles, mas isto não é possível. Contudo, não podemos relaxar e pensar que o pecado seja normal. Não é.
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 João 2.1).
Se pecarmos, Jesus intercede por nós. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9).
Porém, não abuse desta possibilidade de purificação. Muitos pecam e morrem antes de pedir perdão.
Que a experiência de Jó nos sirva de exemplo. Sua vida era assistida por Deus e por Satanás. No final, o Senhor foi glorificado; o inimigo foi envergonhado; e Jó recebeu a cura e a restauração.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade,lagoinha.com

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dualidade

Foto: Internet

Há dentro de você um cordeiro e um leão. A maturidade espiritual é a habilidade de permitir que o cordeiro e o leão deitem-se juntos. Seu leão é o “eu” adulto e agressivo. É seu “eu” que toma iniciativas e decisões. Contudo, há também o seu cordeiro amedrontado e vulnerável; a parte de você que precisa de afeição, apoio, afirmação e cuidado.
Atentando somente para o leão, você se verá além de seus limites, e chegará à exaustão. Quando prestar atenção somente no cordeiro, você facilmente se tornará uma vítima de sua necessidade de receber atenção de outras pessoas. A arte da vida espiritual é sustentar plenamente tanto seu leão quanto seu cordeiro. Assim, você poderá agir de maneira positiva, sem negar suas próprias necessidades. E poderá pedir afeição e cuidado sem trair sua vocação de líder.
Desenvolver sua identidade como um filho de Deus não significa, de forma alguma, abrir mão de suas responsabilidades no mundo. Assim como afirmar seu “eu” adulto não significa, de forma alguma, que você não possa se tornar um filho cada vez mais dependente de Deus. Na realidade, o oposto é verdadeiro. Quanto mais segurança você puder sentir como um filho de Deus, mais livre estará para sustentar sua missão no mundo como um ser humano responsável. E quanto mais consciente você estiver que tem uma tarefa singular e única a cumprir para Deus, mais aberto estará para permitir que sua necessidade mais profunda seja suprida.
::Henri Nouwen – Ultimato

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Você sabe o que é o Batismo nas águas?


O Batismo nas águas é um acontecimento de suma importância na vida de todo o crente em Jesus Cristo. Através do batismo é que nós testificamos, que somos salvos, e que não vivemos mais para o mundo, pois o batismo nas águas é um símbolo de “sepultamento”, isto é, Quando o salvo desce às águas batismais e é coberto por elas, declara que, ao crer em Jesus, morreu para o mundo de pecado e foi sepultado com Cristo.

Simbolicamente, quando ele sai das águas, está declarando que ressurgiu para viver uma nova vida em Cristo (Rom. 6:6-14; Col. 2:12). Assim, o significado do batismo é morte, sepultamento e ressurreição.

No Domingo ás 14h, teremos BATISMO NAS ÁGUAS para nossa igreja Sede e Congregações.

Se você é da nossa igreja, ainda não é batizado e tem interesse em se batizar. Procure o Pastor Manassés na Sede ou o seu Dirigente na Congregação e converse com ele.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

A arte de amar e deixar de amar


Não amem o mundo, nem as coisas que há nele. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai. (1Jo 2.15)
A capacidade de amar deve estar sob controle. O fato é que não deveríamos amar algumas das coisas que amamos. Do mesmo modo, algumas coisas que não amamos deveriam ser amadas por nós. O controle sobre o amor é um exercício extremamente necessário (e difícil), pois nunca ficamos sem amar. Amamos errado, mas amamos.
Não devemos amar o mundo e nós o amamos. Não devemos amar o dinheiro e nós o amamos. Não devemos amar as obras da carne e nós as amamos. O homem não deve amar a mulher de outro, assim como a mulher não deve amar o marido de outra, mas isso acontece. Não devemos amar o supérfluo e nós amamos.
Portanto, a palavra de João é corajosa e oportuna: “Não ame o mundo, nem as coisas que há nele”. Primeiro, porque se amamos o mundo, não amamos o Pai (o Pai e o mundo são completamente antagônicos). Segundo, porque o que há no mundo não merece o nosso amor: “a cobiça sensual, a cobiça do que se vê, o gabar-se da boa vida” (1Jo 2.16, BP). Terceiro, porque o mundo passa com todas essas coisas más e nós ficaremos sem nada.
Essa capacidade de amar tem que ser usada positivamente. É só virar o leme. Precisamos amar a Deus sobre todas as coisas, pois ele é digno desse amor e esse amor nos faz bem. Precisamos amar o próximo tão intensamente quanto amamos a nós mesmos, pois isso soluciona vários problemas e esse amor nos faz bem. Precisamos amar o inimigo, pois isso impede a pena do talião que nunca dá certo, e impede o crime, impede a guerra, e esse amor nos faz bem.
A questão toda é saber o que não amar e o que amar!
::Elben M. Lenz César,devocional ultimato.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A cruz de Cristo

Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo. (Gálatas 6.14)


A cruz de Cristo não se refere apenas à madeira que Cristo carregou nos ombros, na qual ele foi pregado. Ela também significa todos os problemas do povo fiel de Deus, cujo sofrimento é o sofrimento de Cristo. Paulo fala sobre os cristãos suportarem esses sofrimentos em 2 Coríntios 1.5. Em Colossenses 1.24, ele diz: “Agora me alegro em meus sofrimentos por vocês, e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em favor do seu corpo, que é a Igreja”. Assim, a cruz de Cristo é geralmente uma referência a todas as aflições que a Igreja sofre por amor a Cristo.
O próprio Cristo mostra isso em Atos 9.4 quando diz: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?”. Paulo não perseguia a Cristo. Ele perseguia os seus seguidores. Mas quem os toca, toca na pupila dos olhos dele (Zc 2.8). Sabemos, por experiência, que a cabeça é mais sensível do que outras partes do corpo. Pois, se um dedo do pé ou uma outra parte pequena do corpo for machucada, a cabeça reconhecerá o sentimento de dor e a face o demonstrará. O nariz irá franzir, os olhos irão se apertar e assim por diante. Semelhantemente, Cristo, nossa cabeça, faz das nossas aflições as suas e sofre quando nós, seu corpo, sofremos.
É importante nos lembrarmos disso, para que não nos desesperemos quando nossos oponentes nos perseguirem, excomungarem e matarem, ou quando os hereges nos odiarem com uma hostilidade profunda. Devemos nos lembrar do exemplo de Paulo e nos orgulhar na cruz. Tomamos essa cruz não por causa dos nossos próprios pecados, mas por amor a Cristo.
::devocional ultimato